HISTÓRIA DA BAHIA

HISTÓRIA DA BAHIA
O tempo agora em Salvador a capital baiana
HINO DO ESTADO DA BAHIA
Música: José dos Santos Barretos
Letra: Ladislau de Santos Titaro
Nasce o sol a 2 de julho
Brilha mais que no primeiro
É sinal que neste dia
Até o sol é brasileiro.
Nunca mais o despotismo
Regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros corações.
Salve, oh! Rei da Campinas
De Cabrito e Pirajá
Nossa pátria hoje livre
Dos tiranos não será.
Nunca mais o despotismo
Regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros corações.
Cresce, oh! Filho de minha alma
Para a pátria defender
O Brasil já tem jurado
Independência ou morrer.

Assim começa a história da BAHIA, quando começa a história do Brasil.
O descobrimento do Brasil ocorre na tarde de 22 de Abril de 1500, quando a esquadra de dez Navios, três caravelas e cerca de 1,2 mil homens comandada pelo navegador Pedro Álvares Cabral atinge o litoral Sul da Bahia, na região da atual Porto Seguro. O desembarque acontece no dia seguinte, 45 dias após a partida de Portugal, e, em 26 de Abril, é rezada a primeira missa em solo brasileiro. No dia 1o Maio, Pedro Álvares Cabral oficializa a posse das terras brasileiras pela coroa portuguesa com a celebração da segunda missa diante de uma cruz marcada com o brasão real. Mas a esquadra continua sua viagem para as Índias. Na Bahia foi instalada a primeira capital do País, (Salvador) em 1549, e o primeiro governo geral em 1548, Tomé de Souza, substituindo o primeiro sistema de governo: Em 1º de novembro de 1501, o navegante florentino Américo Vespúcio, a serviço da Coroa portuguesa, descobriu/batizou a baía de Todos-os-Santos, maior reentrância de mar no litoral desde a foz do Rio Amazonas até o estuário do Rio da Prata. A povoação formada nessas margens tornou-se a primeira sede do governo-geral em março de 1549 com a chegada do fidalgo Tomé de Sousa, a mando do rei D. João III de Portugal para fundar a que seria, pelos próximos 214 anos, a cidade-capital da América Portuguesa.
Também foi na Bahia que pela primeira vez, Um imperador pisou em solo brasileiro aportando em Salvador (Capital da colônia) em 22 de Janeiro de 1808, trazendo consigo uma comitiva real composta por: D. Maria I, a rainha, o príncipe regente D.João, sua esposa, D. Carlota Joaquina, o príncipe herdeiro D. Pedro, que completara nove anos de idade, o príncipe D. Miguel, com apenas cinco, as cinco princesas filhas do casal, as princesas irmãs da rainha e o infante espanhol D. Pedro Carlos, irmão menor de D. Carlota Joaquina. Ao aportar na Bahia, seu primeiro ato foi assinar a Carta Régia em 28 de Janeiro de 1808, conhecida como a abertura dos portos para as nações amigas. Estipulava o documento, em suas duas cláusulas, as seguintes permissões: que as alfândegas poderiam receber “todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportadas em navios das potências que se conservam em paz e harmonia com a minha coroa, ou em navios dos meus vassalos”; e que não só os vassalos, mas os sobreditos estrangeiros poderiam exportar para os portos que quisessem todos os gêneros e produções coloniais, com exeção do pau-brasil e de outros produtos notoriamente estancados, “a benefício do comércio e da agricultura.”.
Embora tendo aportado na Bahia o príncipe-regente decidiu ir se fixar por questão de segurança no Rio de Janeiro, porque a cidade ostentava maior número de fortificações onde toda a família Real ficaria mais bem protegida e menos exposta ao perigo francês. Mesmo ficando evidente a superioridade econômica da Bahia, onde floresciam prósperos engenhos de açúcar, lavoura de algodão, arroz, fumo e cacau etc. e uma promissora pesca da baleia. Os comerciantes Baianos propuseram até a construir um palácio real a D. João para que abrigasse com sua família, mas, no entanto ele resistiu aos apelos e se mudou para o Rio de Janeiro, desembarcando em 8 de Março daquele ano.
As Capitanias hereditárias das quais existia cinco na Bahia.  Foram elas: Capitania da Bahia, Capitania de Porto Seguro, Capitania de Ilhéus, Capitania das ilhas de Itaparica e Tamarandiva Capitania do Paraguaçu e do recôncavo Baiano. Como podemos perceber a história do Brasil, é também ao mesmo tempo a História da Bahia ou a História da Bahia é ao mesmo tempo a história do Brasil
Bandeira da Bahia
Mapa da Bahia
Fotos extraídas do livro 1808
Foto G1-Bahia Salvador antiga
Vista do Elevador Lacerda
Rua do Pelourinho

A Bahia é uma das 27 unidades federativas do Brasil. É o sétimo estado mais rico do país. Está situada ao sul da região Nordeste e é o maior estado da região, fazendo limites com 8 outros estados federados brasileiros, a saber: Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Piauí (N); Tocantins e Goiás (O); Minas Gerais e Espírito Santo (S). A leste é banhada pelo Oceano Atlântico e tem, com 900 km a mais extensa costa de todos os estados do Brasil com acesso ao Oceano Atlântico. Ocupa uma área de 567 295,669 km², sendo pouco maior que a França. Dentre os estados nordestinos, a Bahia representa a maior extensão territorial, o maior PIB, além de ser o estado que mais recebe turistas.

A capital estadual é Salvador. Além dela, há outras cidades influentes como as capitais regionais Feira de Santana, Vitória da Conquista, a conurbação formada por Itabuna e Ilhéus, Barreiras e a conurbação entre Juazeiro e Petrolina,[9] esta última é um município pernambucano e "núcleo" junto com Juazeiro da RIDE Pólo Petrolina e Juazeiro. A essas somam-se por sua população e importância econômica, três municípios integrantes da Grande Salvador: Camaçari, Lauro de Freitas e Simões Filho; e os municípios interioranos de Alagoinhas, Eunápolis, Jequié, Teixeira de Freitas, Porto Seguro e Paulo Afonso.

Parte mais antiga e primeiro núcleo de riqueza açucareira da América portuguesa, recebeu a Bahia imenso contingente e enorme influência de trabalhadores compulsórios africanos, trazidos pelos colonizadores europeus para seus engenhos e fazendas, em especial do Golfo da Guiné, das antigamente chamadas costas dos escravos, da pimenta, do marfim e do ouro, no oeste africano, com destaque para o país iorubá e o antigo reino de Daomé. Diferentemente disso, muito depois, o Rio de Janeiro recebeu escravos de Angola e Moçambique. Assim a influência da cultura africana na Bahia permanece em destaque, na música, na culinária, na religião, no modo de vida de sua população, não só ao redor de Salvador e Recôncavo baiano, mas principalmente em toda a longa e bela costa baiana. Um dos símbolos mais importantes do estado, é a da negra com o tabuleiro de acarajé, vestida de turbante, colares e brincos dourados, pulseira, saias compridas e armadas, blusa de renda e adereços de 'pano da costa', a típica 'baiana'.
A Bahia é conhecida como a "A terra da felicidade", isso por causa de sua população alegre e festiva, fatos que contribuem para o seu alto potencial turístico, que vem sendo muito explorado através de seu litoral, o maior do Brasil, da Chapada Diamantina, do Recôncavo e de outras belezas naturais e de valor histórico e cultural.
Apesar de ser a sétima maior economia do Brasil, com o PIB superior a 100 bilhões de reais, são pouco mais de oito mil reais de PIB per capita. Isso gera um quadro em que a renda é mal distribuída, e se reflete no IDH: 0,742 em 2005, o nono menor do Brasil, equivalente ao IDH de 2005 do Sri Lanka. Porém vale ressaltar que o IDH baiano está classificado como médio-alto, portanto superior ao dos países menos avançados.

 População: Dados do IBGE contagem da população em 2007.   Bahia ** 14.079.966

Capital ---------------------------
Salvador
População 2010 ------------------
14.016.906
Área (km²) -----------------------
564.830,859
Densidade demográfica (hab/km²)-
24,82
Número de Municípios------------
417

FATOS QUE MARCARAM A HISTÓRIA DA BAHIA


Invasão na Bahia
No século XVII, os holandeses realizaram tentativas de-se estabelecer no Nordeste brasileiro, na Bahia em (1624), em Pernambuco (1630) e no Maranhão (1641) durante o governo de Diogo Mendonça Furtado no século XVII os holandeses e os ingleses atacaram a Bahia e Salvador foi tomada pelo os holandeses em 1624 a 1625, mas depois de muitos conflitos e lutas os portugueses conseguiram recuperar o domínio da cidade em 1º de Maio de 1625. Os holandeses fizeram outras incursões na tentativa de voltar a dominar a cidade, mas não obtiveram sucesso principalmente depois de haver construído o forte de São Marcelo na Baia de todos os Santos não houve mais invasão estrangeira. E a Bahia demonstrou seu poder de resistência contra invasores na colônia e uma referência. Depois dos ataques a Bahia os holandeses investem em Pernambuco que era uma Capitania igualmente rica e menos protegida.


A revolta dos Alfaiates ou conjuração Baiana

(Bahia, 1798): Desde 1763, quando ocorreu a transferência da capital (Salvador) para o Rio de Janeiro, tornou-se cada vez mais acentuada a estagnação econômica-política de Salvador e região do Recôncavo. A difícil situação econômica atinge toda a população baiana, porém com maior peso para as camadas baixas, compostas por artesões, ex-escravos, mestiços e outros. Manifestam frequentemente sua miséria e revolta por meio de arruaças e motins vinculados às idéias liberais dos iluministas franceses, divulgadas pela maçonaria, principalmente pela loja de Cavaleiros da luz, freqüentada por pessoas da aristocracia baiana, como por exemplo, Cipriano Barata, Francisco Muniz Barreto e Padre Agostinho Gomes.
Na manhã de 12 de Agosto de 1789, nas paredes das igrejas de Salvador aparecem manifestos que diziam: “Está para chegar o tempo feliz da nossa liberdade, o tempo em que todos seremos irmãos, o tempo em que todos seremos iguais”. Entretanto, o movimento é denunciado e a repressão é desencadeada, sendo realizadas inúmeras prisões de elementos populares como alfaiates, sapateiros, pedreiros, soldados, sobressaindo-se entre eles: Luis Gonzaga das Virgens, João de Deus Nascimento, Lucas Dantas e Domingos de Oliveira. Enquanto estes negros e mulatos são sumariamente julgados e executados e colocado seus corpos em praça pública, os intelectuais e aristocratas detidos são indultados depois de algum tempo. Devido à participação de grande massa de populares na Conjuração Baiana, podemos dizer que esse movimento diferenciou-se bastante da Inconfidência Mineira, feita principalmente por elementos vindo das camadas altas e médias. A revolta dos Alfaiates foi um estopim para a guerra pela independência da Bahia ocorrida em 1821 de acordo com a história

A SABINADA

Bahia (1837- 1838) Enquanto os baianos agitavam o Maranhão, em Salvador eclodiu a Sabinada, revolta de protesto contra o poder regencial que havia apresentado a Lei interpretativa do ato adicional e prendido o líder farroupilha Bento Gonçalves em Salvador. Diferentemente das demais rebeliões ocorridas no País, foi um movimento realizado por representantes da camada média da população, que não mobilizou os setores menos favorecidos nem contou com o apoio de proprietários de terras.
Em Novembro, liderada pelo cirurgião Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira, rebela-se a guarnição do forte de São Pedro em Salvador, ocasionando a fuga de Bento Gonçalves. A partir daí a Sabinada ganhou adesão das tropas do governo. O presidente da província é obrigado a fugir e é proclamada a República Baiana, que vigoraria até a maioridade do herdeiro Pedro de Alcântara.
A repressão veio logo a seguir e foi facilitada pelo fato que os participantes do movimento não terem buscado o apoio de outras camadas da população e nem de outras regiões da província. Em 1838, ajudadas pelos proprietários rurais do Recôncavo, as tropas do governo empreenderam um verdadeiro massacre. Os que escaparam do massacre foram julgados por um tribunal que ficou conhecido como “O júri de sangue”.
Os juizes do governo diziam que “era preciso aplacar a poeira da revolução com o sangue dos rebeldes”. O banho de sangue deixou um saldo de quase dois mil mortos. Apesar da menor participação popular direta, a repressão foi pesada por causa de várias revolta anteriores ocorridas em Salvador, tanto da população pobre (por exemplo, logo depois da abdicação, liderada pelo velho Cipriano Barata!) como de muitos escravos.

CANUDOS
                                             Imagem extraída do filme Guerra de Canudos
                                         Velhos,e Crianças dos poucos que restaram: foto divulgação

O movimento de Canudos ocorre nas últimas décadas do século XIX, no Sertão do Norte da Bahia. Sob a liderança messiânica de Antônio Conselheiro, milhares de pessoas-se juntam no Arraial de Canudos. Visto como ameaça à República e a ordem social, o povoado é atacado e destruído por tropas federais em 1897, após intensos combates.
Depois de passar anos pregando pelo interior, o beato reúne um grupo de seguidores e, em 1893, funda o arraial. Enquanto constrói a cidade e organiza o sistema de produção, baseado no trabalho coletivo, Antônio Conselheiro continua sua missão, na qual mistura doutrina Cristã à religiosidade popular. Proclama o início de uma nova era e convoca os fiéis a defender a Monarquia. Endurece suas crítica à República e à Igreja Católica, recusa o pagamento de impostos e rejeita o casamento Civil. Canudos começa a ser visto não só como um “Arraial de fanáticos”, mas também como um perigoso reduto de rebeldes monarquistas e desordeiros que precisa ser eliminado. As duas primeiras expedições enviadas pelo governo baiano ao arraial, entre 1896 e 1897, fracassam completamente. De Março a Outubro de 1897, outras duas campanhas enviadas pelo governo federal e organizadas pelo Exército, a última com 6 mil homens e artilharia pesada, conseguem finalmente tomar e destruir Canudos. Junto com Antonio Conselheiro morrem milhares de combatentes, restando aproximadamente 400 prisioneiros, entre velhos, mulheres e crianças.
Os Sertões-aos olhos da opinião pública da capital federal e da maioria das cidades brasileiras, a dura repressão imposta pelas autoridades a Canudos é necessária para defender a República recém-proclamada e acabar com a rebelião. O governo e a imprensa, em geral, tratam o fato como uma insurreição de beatos fanáticos, supersticiosos e ignorantes. Mas nem todos pensam assim. Um exemplo disso é o engenheiro Euclides da Cunha, que, de Canudos envia relatos da guerra para o Jornal “O Estado de São Paulo”, e depois ampliados e reelaborados no livro “Os Sertões”. Neste livro Euclides da Cunha denuncia a repressão violenta a Canudos como um Massacre feroz, um crime da República. E revela que aquilo não era um simples reduto de monarquista ou mera rebelião de fanáticos, mas um movimento enraizado na miséria e no abandono do Sertão nordestino. Que pena que Canudos foi uma das vítimas da instalação de um novo regime governamental, que pra-se firmar teve que massacrar uma cidade inteira, e que com certeza fez outras vítimas
.
Saiba mais sobre Canudos clique neste link:
http://www.youtube.com/watch?index=7&feature=BF&v=s3AZ9FfxvKg&list=PLC189985BF67C4B8F



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CBN

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